domingo, 9 de abril de 2017

Aula 2: Processos de Eletrização

Aula 2: Processos de Eletrização

Pontos importantes da aula:

Eletrização por atrito:

Uma coisa atrita na outra, ai uma retira elétrons da outra. A que perdeu elétrons fica positivamente carregada e a que ganhou elétrons fica negativamente carregada.

Materiais iguais não conseguem se carregar por atrito.

Se eu atritar lã no vidro, quem fica positivo ou negativo? É necessário seguir a série triboelétrica. 

Quanto mais em cima, mais facilidade há para ficar positivamente carregado, e quanto mais pra baixo, mais facilidade em ficar negativamente carregado.

E se eu atritar 2 que tem facilidade em ficar positivamente carregados? Ganha quem estiver acima na série triboelétrica.

Eletrização por contato:

Digamos que um corpo eletrizado negativamente entre em contato com um corpo eletrizado positivamente. Os elétrons do primeiro corpo passam para o segundo a fim de entrar em equilíbrio. 

Nem sempre será possível neutralizar os dois corpos.

Agora, se um corpo eletrizado positivamente entrar em contato com outro corpo eletrizado positivamente, quem tiver mais elétrons entre estes dois (ou seja ,menor carga positiva), vai doar os elétrons a fim de tentar buscar um equilíbrio entre as cargas.

De forma mais prática: soma o número de cargas e divide pelo número de corpos.

Foi isso ai. Na próxima aula falaremos sobre campo elétrico.


Beijo na bunda. 

Aula 1: História da Eletrostática e Quantidade de Carga de um Corpo

Olá jovens, trago aqui para vocês um resumo da primeira parte da aula que tivemos sobre eletrostática

A eletrostática começou a ser estudada na Grécia antiga a partir de experimentos com o âmbar, uma resina que ao ser atritada com algum tecido possuía a propriedade de atrair folhas e materiais leves. Eletro é do grego elektron, que quer dizer âmbar. E estática quer dizer “sem movimento relativo”. 

Sendo assim, a eletrostática estuda os fenômenos entre cargas que não possuem movimento entre si.
Charles du Fay, em 1733, fez estudos com vários tipos de materiais e separou a eletricidade em duas coisas: a eletricidade vítrea e a eletricidade resinosa. Ele foi o primeiro a falar que "eletricidades iguais" se repelem e "eletricidades opostas" se atraem. Isso vem da ideia da série triboelétrica, que é uma listinha com vários materiais onde você vê qual tem maior facilidade em receber elétrons ou doar elétrons. Foi Benjamin Franklin, em 1752, que trocou esse nome de carga vítrea e resinosa para positiva e negativa.

Esta ideia de receber e doar elétrons não era da época do Franklin nem do du Fay, isso veio somente em 1911 com o modelo atômico de Bohr-Rutherford, onde o átomo é constituído por prótons, nêutrons e elétrons. O núcleo do átomo é composto por prótons e nêutrons e os elétrons orbitam o núcleo, sendo mais fácil retirar ou adicionar elétrons do que retirar ou adicionar prótons em algum átomo.

Quando um átomo recebe elétrons, ele fica negativamente carregado. Quando ele perde elétrons, ele fica positivamente carregado. Isso acontece porque elétrons possuem cargas negativas e prótons cargas positivas.  Não dá pra tirar o próton do lugar. Na verdade até dá, mas isso gasta tanta energia que dá pra criar literalmente uma bomba atômica com isso.

Quanto mais elétrons se coloca ou se retira de um corpo, mais CARGA ele irá possuir. O tanto de carga de um corpo, então, depende do número de elétrons adicionados ou retirados e da própria carga do elétron.

Q = n . e

Onde:
Q = quantidade de carga
n = número de elétrons adicionados ou retirados

e = carga do elétron = 1,6.10^-19 C